O que fazer com os pertences de quem faleceu?

Quando um ente querido se vai, quem fica atravessa um dos momentos mais dolorosos e conturbados da vida. Além dos muitos sentimentos e questões burocráticas e financeiras que já abordamos em artigos anteriores, é preciso também lidar com os objetos pessoais e com as pendências do familiar que faleceu. Essa tarefa é bastante difícil para a maioria das pessoas e se não for realizada de forma adequada, pode acarretar prejuízos ao processo de luto daqueles que ficam.

Cada etapa do momento de se desfazer dos pertences de quem faleceu deve ser vivenciada e realizada com tranquilidade, sem pressa, objetivando encontrar outra função útil para aquele espaço que outrora era diferentemente ocupado, tentando guardar apenas algumas lembranças, mas sem querer se livrar de sentimentos dolorosos. Para isso, é importante estar atento a quais são esses sentimentos e entender que cada um deles tem sua fase de pico e de repouso.

Nas dicas a seguir, apresentamos orientações que podem ajudar aqueles que estejam lidando com os pertences de pessoas que faleceram da forma mais saudável possível. Confira!

Não tenha pressa: o processo de luto varia de uma pessoa para outra e não deve ser apressado. Quando o luto é vivenciado de forma muito dolorosa, a dificuldade para decidir o que fazer com os pertences de quem faleceu pode ser maior. Embora muitos familiares e amigos se ofereçam para ajudar na destinação desses pertences, essa não é a melhor opção. O enlutado precisa decidir por si só qual o melhor momento para se desfazer dos pertences do falecido.

Abra as portas: muitas vezes os enlutados têm dificuldade de deixar a porta do quarto ou da casa ente falecido aberta. Isso faz parte do processo de luto e é preciso se respeite esse tempo que cada pessoa leva para entender a perda e, a partir daí, começar a agir com relação a ela.

Se você ainda não se sente preparado para encarar essa missão de entrar no ambiente e lidar com tudo o que ele desperta em você, comece devagar... abra a porta, mesmo que você não entre... separe os álbuns de fotos, mesmo que você ainda não consiga ver as fotos... entre na casa, caminhe pelos cômodos, ainda que você ainda não se sinta confortável de mexer na mobília ou nas louças que estão na pia. 

Priorize o que é mais urgente ou burocrático: depois das questões funerárias, as pendências deixadas pelo falecido precisam ser sanadas de acordo com o grau de urgência que cada uma tem. Avisar à empresa em que o falecido trabalhava, iniciar o processo de rescisão e saque do FGTS, procurar um advogado para o inventário ou testamento, lidar com os procedimentos bancários e da Receita Federal e contatar outros profissionais que ajudem a esclarecer o que diz respeito a cada área de conhecimento são passos a serem dados depois que um ente querido falece.

Para minimizar a preocupação com as questões burocráticas, é fundamental contar com um plano funerário em BH, com qualidade reconhecida e valores que cabem no seu bolso. Além do serviço de funerária 24h, com nossos planos você fica tranquilo também com as resoluções quanto a documentação e outras burocracias da legislação vigente.

Descarte o que não for necessário: começando pelo que é mais fácil, jogue fora ou dê para outras pessoas tudo aquilo que não tem valor sentimental para você. Se ficar na dúvida, separe para poder avaliar melhor depois ou com outros que possam se interessar pelo item.

Devolva os pertences emprestados ou que sejam de interesse de outra pessoa: uma roupa, um jogo, um livro... peça a quem emprestou que venha ajudar a identificar a quem pertence e devolva. Além disso, separe aqueles pertences que possam ser valorizados por um amigo ou por outro familiar e deixe-os decidir se querem ou não ficar com alguma coisa.

Separe aquilo que pode ser doado: um sentimento nobre e que fará o bem a outras pessoas também é o de solidariedade. Roupas, calçados, livros, produtos de higiene e limpeza podem ser doados e ajudar instituições carentes que os receberão de braços abertos.

Separe documentos importantes e papéis que possam ser úteis: alguns precisam ser guardados por alguns anos após o falecimento. Para não se confundir, é importante pedir ajuda a quem entenda mais que você dos assuntos legais, fiscais e trabalhistas para guardar apenas o que for necessário e descartar o restante.

Por último, mexa nos objetos de valor sentimental: as lembranças que eles despertam costumam ser muito intensas e esses objetos merecem um espaço na reorganização que o luto impele àqueles que por ele passam. Encontre um novo espaço para guardar essas lembranças físicas e respeite essa escolha, mesmo que outros a achem desnecessária.